sábado, 17 de março de 2012

O Valor da Promessa





"Um Escuta, após ter feito a sua Promessa, assume um papel especial na Sociedade em que está inserido, porque lhe são imputados deveres para com Deus, de quem é filho, a Igreja, que lhe indica o caminho para o Pai, e a Pátria, como consta do artigo 2º. dos Princípios… mas estes deveres não são “nucleares” para todos os cidadãos, pois os não Escuteiros não estão marcados com o sinal indelével consubstanciado na Lei, Princípios e Promessa!
“PROMETO POR MINHA HONRA E COM A GRAÇA DE DEUS FAZER TODO O POSSÍVEL POR CUMPRIR OS MEUS DEVERES PARA COM DEUS E A PÁTRIA, AUXILIAR OS MEUS SEMELHANTES EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS, OBEDECER À LEI DO ESCUTA!”.


É, sem dúvida, a pedra de toque para uma vida plena… e não deixa de ser curioso que ninguém tenha feito qualquer observação para o facto de a Promessa não imputar a quem a profere o ferrete da “obrigação” de cumprir em qualquer circunstância, porque no Escutismo não existe a obrigação de nada! O Escuta faz as coisas seguindo à risca a divisa do Lobito: – Faz tudo “DA MELHOR VONTADE” e procura sempre “SER MELHOR…MELHOR…MELHOR”, como é alvitrado no Grande Uivo.

Tive um Assistente que afirmava ter a Promessa Escutista o mesmo significado do Sacramento da Ordem, pois enquanto este Sacramento lhe imprimiu as “marcas indeléveis” que Cristo lhe veio atribuir, para o tornar membro do Povo Sacerdotal para o resto da sua vida, também ao fazer a Promessa se tornou Escuteiro para toda a vida, razão porque entendia bem o significado da expressão “ESCUTEIRO UM DIA… ESCUTEIRO TODA A VIDA!”.

E não deixa de ser importante o facto de serem comuns em todo o mundo a Lei, a Promessa e os Princípios, tal como o é a “Bíblia” escutista que é o ESCUTISMO PARA RAPAZES, verdadeiro “Vade-mecum” do Movimento de Baden-Powell. As Palestras de Bivaque nº. 2 e 3 sempre foram consideradas, por mim, palestras vitais para a formação de um bom Escuta… e aí podemos reflectir até no que a Promessa significa para nós, Escuteiros. Basta atentar nesta passagem: 

…“O chefe pergunta, então: – ‘Sabes o que é a tua honra?’

O aspirante: – ‘Sei, sim: quer dizer, que se pode confiar que sou verdadeiro e honesto.

- Conheces a Lei do Escuteiro?

- Conheço, sim!”


Que bom seria todos conhecerem as leis que os regem! Talvez o mundo fosse um pouco melhor, como era desejo do Fundador… e o será de cada um daqueles que um dia fizeram a sua Promessa: “PROMETO…”

Boa Caça

Lobo Esfaimado”




quarta-feira, 7 de março de 2012

DUX PORTUCALENSIS

"Era de 1147: a 23 de Abril na festa de S.
Jorge, eu, Afonso Henriques, ínclito infante, filho
do Conde D. Henrique de Borgonha e da rainha
D. Teresa, neto do grande imperador da
Espanha, D. Afonso, com o auxilio do Senhor,
pela bondade divina, e com a divina protecção
de S. Jorge e S. Tiago Apóstolo, venho apelar a
todos os povoados provenientes de Terras de
Pero Vaz, Deu-La-Deu Martins, Contrasta,
Cervus, Terras de Nóbrega, Terra de Val-de-Vez,
Limia e Foz do Limia, se dignem juntar-se ao seu
rei, para com toda a nossa força, coragem e
audácia travar batalha com os mouros e
conquistar os territórios a Sul - terras ricas,
feracíssimas, próprias para a lavoura e para
pascigo.
Devem todos concentrar-se na praça-forte
da mui nobre Foz do Limia, a 22 Abril, vestidos a
rigor, e munidos de cavalo, espada, alimentos,
estandarte e escudo com brasão para vos
protegerdes dos inimigos."
 
Fonte: Junta regional de Viana do Castelo 
 
Visita a página da Junta Regional para a "Actividade de S. Jorge - 2012"

domingo, 4 de março de 2012

Conselho de Guias

O Conselho de Guias é tão antigo como o próprio Escutismo, sendo uma parte integral do Sistema de Patrulhas. Foi Baden-Powell quem o inventou:

“O Conselho de Guias é formado pelo Chefe do Grupo e pelos Guias de Patrulha, ou, se o Grupo for pequeno, dos Guias e Sub-Guias. (...) O Conselho de Guias trata de prémios, castigos, programas de trabalho, acampamentos, e outros problemas relacionados com a administração do Grupo”
Baden-Powell, Escutismo para Rapazes